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napeR comenta experiência internacional em Dubai, cita frustrações, mas minimiza críticas: "não tenho o que reclamar"

Jogadora da INTZ projetou futuro da equipe e diz que quer time sendo Top 1 do Brasil

por Filipe Carbone / 25 de Fev de 2020 - 18:39 / Capa: Rafael Veiga/DRAFT5
Dividindo palco com duas das maiores equipes femininas de Counter-Strike: Global Offensive do mundo, a INTZ fem voltou da GIRLGAMER Esport Festival, disputada em Dubai na última semana, com muitas histórias pra contar. É verdade que nem todas são boas, mas o terceiro lugar do quinteto não resume a participação delas na competição.

O caminho do time feminino da INTZ para os Emirados Árabes Unidos não se reuniu somente à travessia do Atlântico para chegar a uma das terras mais ricas do Mundo. Antes disso, passaram por duas classificatórias disputadas no Brasil e deixaram outros grandes times do cenário feminino nacional pra trás, como a paiN Gaming e a FURIA.

Apesar de todas as críticas da comunidade à organização do evento, as meninas da INTZ mostram que o foco delas é outro. Em entrevista ao DRAFT5, Camila "napeR" Naper falou sobre o aprendizado na GIRLGAMER e experiência de jogar contra Assassins e Dignitas fem, duas das maiores equipes do cenário feminino do mundo.

"Foi um sonho jogar contra elas. Há um ano assistia elas jogando e agora dividir o palco foi algo surreal. Elas são muito fortes, tanto em mira quanto em inteligência. As entradas eram perfeitas, muitas bangs certas no momento certo. Além de um estilo de jogo totalmente agressivo que dificilmente a gente vê aqui no Brasil em times femininos", disse napeR.

PRÓXIMO PASSO DA INTZ

Jogadora projeta INTZ forte no Brasil (Foto: Divulgação/GIRLGAMER)


Mesmo sem ter chegado na final da GIRLGAMER, a jogadora da INTZ diz que a experiência de participar da competição vai servir de combustível pro time se consolidar no topo do cenário competitivo do Brasil.

"Nosso objetivo no momento é nos consolidar com Top 1 do Brasil e disputar todos os campeonatos possíveis, sejam mistos ou femininos. O terceiro lugar pra gente deu um gostinho de quero mais. Acho que tudo que a gente passou serviu como experiência, até mesmo o estilo de jogos das gringas. Com certeza voltamos um time mais maduro e com outro mindset".

Ao ser questionada sobre o estilo de jogo dos times de fora do Brasil, napeR disse que é "muito diferente". Assim, isso acaba sendo uma das principais armas para times como Assassins e Dignitas explorar melhor a fragilidades de cada equipe com quem jogam contra.

"O estilo de jogo é muito diferente. Elas jogam com rounds mais rápidos. Elas sabem aproveitar melhor as brechas dos times. A inteligência e a mira delas é um grande diferencial", resumiu napeR.

RODEADO DE POLÊMICAS

Durante sexta-feira (21) e sábado (22), dias em que o evento foi realizado, as redes sociais foram inundadas com críticas à GIRLGAMER. De atrasos à jogadoras jogando com óculos escuro e sol no rosto, diversas fotos foram compartilhadas para mostrar a falta de cuidado com as jogadoras.

NapeR comentou repercussão negativa do campeonato (Foto: Divulgação/GIRLGAMER)


Fugindo de polêmica, Camila Naper exaltou os cuidados que tiveram enquanto estavam em Dubai e afirmaram que preferiram ficar "focadas nos jogos para não desviar a atenção". No entanto, explicou a própria publicação feita nas redes sociais.

"Teve o episódio onde eu relatei que passei o half com o braço 'queimando', mas a partir do momento que reclamei pro admin eles deram um jeito de me deixar confortável", disse napeR. "Lá dentro a única coisa que eu tenho a dizer é que tivemos um suporte absurdo, desde as compras das passagens em uma das melhores companhias aéreas até a estadia em um hotel 5 estrelas".

Além disso, falou também sobre os atrasos dos jogos e disse que "quando isso acontecia era possível descansar nos quartos, já que tinham um carrinho de transporte pronto para levar e buscar do evento, evitando o cansaço de ter que andar". Contudo, o momento em que não poupou críticas foi em relação aos assuntos que envolviam os jogos.

"A única coisa que realmente me frustrou foi o fato da semifinal ter sido em uma MD1. Se fosse MD3 disputaríamos o título. Além disso, no primeiro jogo contra a Assassin não teve um restore. Então tivemos uma pausa técnica de 1 hora para resolver o restore manualmente. Fora isso, não tenho o que reclamar", disse a jogadora da INTZ.
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